Os novos presidentes da Câmara e do Senado estão fazendo reuniões com o governo e emitindo declarações públicas de que a agenda de reformas vai andar no Congresso. Referem-se a duas delas em particular: a Reforma Tributária e a Reforma Administrativa.
Nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, Paulo Guedes se reuniu com Rodrigo Pacheco, novo presidente do Senado, e deu declarações de que o auxílio emergencial pode voltar para apenas metade das pessoas que foram beneficiadas se houver o compromisso de que os parlamentares aprovem o ajuste fiscal, o que incluiria as reformas e o rebaixamento de salários de servidores(as) públicos(as).
As palavras “reforma” e “ajuste” são sonoramente bonitas, mas na política, geralmente, significam a piora nas condições de vida do povo. A Reforma Administrativa de Guedes facilita a terceirização e privatização de serviços essenciais como saúde e educação, além de ampliar a corrupção por meio do fim da estabilidade dos servidores e dos concursos públicos.
Sem esses mecanismos, a demissão dos servidores que denunciam irregularidades e os cabides de emprego aumentarão. O ajuste fiscal de Guedes significa manter os privilégios dos políticos e reduzir direitos e salários dos servidores públicos como médicos, enfermeiros, professores e fiscais.
Por isso, é hora de nos unirmos contra a Reforma Administrativa e o ajuste fiscal, defendendo os serviços públicos a que o povo tem direito.